ESPECIALIDADES
Gastroenterologia e Hepatologia
Gastroenterologia
Gastroenterologia é uma área da medicina que estuda e trata problemas que afetam o Sistema Digestivo.
Quem atua nessa especialidade é o Gastroenterologista, que cuida da saúde de órgãos como esôfago, estômago, vesícula, pâncreas, fígado, intestino delgado e cólon. Entre as doenças que esse profissional trata estão a doença do refluxo gastroesofágico, esofagites, gastrites, dores e inchaços abdominais, úlceras e alterações do hábito intestinal.
Hepatologia
Hepatologia é um ramo da medicina relacionado ao estudo, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças que afetam o fígado e as vias biliares.
O especialista que atua nessa área é o Hepatologista, cuja responsabilidade é diagnosticar, prevenir e tratar diversas doenças, como as Hepatites A, B e C, esteatose hepática, hepatopatias medicamentosas, tumores hepáticos, além de cuidados específicos como cirrose hepática e suas complicações. Também atua nos cuidados pré e pós-transplante de fígado.
Principais Tratamentos
Refluxo Gastroesofágico
Gastrite e úlceras
Intolerâncias alimentares
Alterações do hábito intestinal
Hepatites agudas e crônicas
Nódulos hepáticos
Esteatose hepática
Cirrose
Você sabia?
Esteatose hepática é uma causa de cirrose!
Esteatose hepática é o acúmulo de gordura no fígado, sendo uma das doenças mais comuns da atualidade, com até 40% de prevalência em países ocidentais. Pode estar associada ao consumo elevado de álcool, mas atualmente é frequente o achado de esteatose hepática em pacientes não etilistas. É a chamada esteatose hepática metabólica. Esta condição tem uma relação importante com sobrepeso / obesidade, diabetes tipo 2, dislipidemia, hipertensão arterial e sedentarismo. O acúmulo de gordura nas células hepáticas pode causar inflamação e fibrose no fígado em até 30% dos casos, com risco de evolução para cirrose hepática e até câncer de fígado.
A doença geralmente não causa sintomas e o diagnóstico usualmente é feito quando se observam elevações nas enzimas hepáticas em exames de sangue ou achado de esteatose na ultrassonografia de abdome. Muitas vezes esse diagnóstico é subvalorizado, o que faz com que a doença não tratada evolua de maneira silenciosa por vários anos. É importante salientar que a esteatose hepática não deve ser considerada uma condição meramente benigna pois pode causar consequências sérias a longo prazo.
O paciente deve procurar um hepatologista, pois existem maneiras de estimar o grau de fibrose no fígado, estratificar o risco de cada caso e instituir o tratamento adequado. Este, quando feito precocemente, pode controlar a inflamação, retardar a progressão para cirrose e reduzir a morbidade e mortalidade associadas à doença.
Modificações na dieta, controle do peso e das condições metabólicas são as medidas mais eficazes nesse sentido, mas em alguns pacientes pode ser preciso usar medicações que atuam diretamente na inflamação e fibrose hepática. Um grupo específico de pacientes pode se beneficiar do tratamento cirúrgico da obesidade e naqueles em que a doença progrediu para cirrose e falência hepática, o transplante de fígado pode ser necessário.