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Educação & Covid-19

Autor: Dr. Dirceu Melo | Publicado em 30/10/2020

A presença contínua das crianças em casa e a instituição do ensino remoto tem sido, desde o início da pandemia, um dos maiores desafios no cotidiano das famílias.

A adaptação das escolas para as aulas virtuais, além de exigir uma infraestrutura mínima de alunos e professores, representa uma carga emocional pesada na rotina de todas as pessoas envolvidas nesse processo. Isso porque, além dos desafios da aprendizagem no ensino remoto, a redução da interação social e maior exposição às telas trouxe grandes desafios à saúde mental dos pequenos, aumentando a incidência dos quadros de depressão e ansiedade.

Apesar disso, o retorna às aulas presenciais ainda é motivo de debate. No estado de São Paulo o retorno às aulas extra-curriculares foi liberado somente a partir de sete de outubro, mas ainda longe de um cenário normal.

Dentre as regras exigidas para a reabertura destacam-se:

– manter medidas de distanciamento, máscaras e higienização das mãos;
– número reduzido de alunos por sala;
– manter ambientes abertos e ventilados;
– uso de tapetes sanitizantes nas entradas das escolas;
– manter afastados professores, funcionários e alunos que pertençam a grupos de risco ou que convivam com alguém nessa condição.

Na prática, o ensino remoto deverá ainda permanecer como atividade principal até o final do ano, e ao que tudo indica, somente a chegada da vacina para COVID nos trará de volta à normalidade.