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A dor como sintoma da Doença de Parkinson

Autor: Dr. Felipe Sampaio Saba Neurologista Especialista em Distúrbios do movimento Médico colaborador do ambulatório de Distúrbios do Movimento da Unicamp. Membro da Clínica Salève Publicado em 19/04/2022

Há uma prevalência média em torno de 40%, podendo em alguns estudos atingir até 85%. É um dos sintomas não motores mais comuns.

Temos várias causas para a dor na Doença de Parkinson, sendo que essencialmente, os dividimos em dois grupos: as causas diretamente associadas à Doença e as causas indiretamente associadas.

Das causas diretamente relacionadas, sobressaem as osteomusculares em decorrência da rigidez e suas complicações (distonias). Neste caso, a terapia dopaminérgica tem eficácia consagrada.

O outro grupo é mais heterogêneo e tem relação com a idade de acontecimentos, doenças associadas, efeitos colaterais dos fármacos e alterações do humor, por exemplo. É muito importante que o paciente informe sobre o sintoma dor ao seu médico, pois este pode ser muito incapacitante e limitante. Uma boa história clínica, a correlação entre a dor e a tomada dos remédios, um exame completo e o uso de escalas são exemplos de abordagem da dor na Doença de Parkinson.

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